quinta-feira, 4 de junho de 2009

Nutrição Esportiva


O rendimento dos atletas vem aumentando gradativamente e, os resultados das últimas olimpíadas demonstram claramente essa evolução, com sucessivos recordes alcançados por atletas de todas as modalidades comprovando o maior preparo físico desempenhado. Na área de saúde, a medicina esportiva contribui para o aumento do rendimento e, aliada a esses avanços está a nutrição esportiva que entra em campo para que atletas possam extrair o máximo de suas potencialidades na prática de esportes e competições. A alimentação deve ser equilibrada e diversificada, contendo todos os grupos alimentares priorizando sempre os carboidratos. A dieta deve ser feita respeitando os hábitos alimentares, pois, o objetivo primeiro deve ser a saúde do atleta e depois a performance. A alimentação está relacionada principalmente a intensidade e duração da atividade esportiva levando em consideração variáveis como a necessidade nutricional do indivíduo de acordo com a composição corporal e com o gasto energético do esporte praticado.
O organismo utiliza diferentes fontes de energia – glicose, ácidos graxos e aminoácidos. Nos exercícios mais intensos como corrida de velocidade ou levantamento de peso, o organismo usa basicamente a glicose como combustível para os músculos, proveniente do armazenamento do glicogênio, diferente dos esportes de menor intensidade como futebol e basquete onde o organismo além de utilizar a glicose como fonte de energia, utiliza também a gordura predominantemente oxidada como fonte de energia. Segundo a nutricionista e professora Tânia Rodrigues da RG Nutri Consultoria Nutricional, que já atuou no Corinthians F.C., “A dieta deve oferecer quantidades calóricas ideais para cada tipo de metabolismo utilizado no esforço e ainda distribuir carboidratos e proteínas de forma a garantir a produção de energia e a recuperação muscular”. Deve-se considerar a função antioxidante de alguns alimentos e também outras substâncias capazes de melhorar a performance – os ergogênicos, pois, dependendo da atividade o organismo vai exigir diferentes fontes de energia do alimento. “A gordura é mais utilizada como substrato energético em atividades de longa duração que priorizam o metabolismo aeróbico, porém com intensidade moderada”. Já nas atividades de alta intensidade e curta duração predomina o metabolismo anaeróbico, o que demanda muito mais carboidrato como substrato energético.
Existem situações que, levando em consideração o clima e altitude do local onde se é praticado a atividade física, faz-se necessário também o uso de suplementação vitamínica como forma de minimizar os efeitos desgastantes provocados por estes fatores da natureza.

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